SEMINÁRIO VIOLÊNCIA E CONFLITOS SOCIAIS
Abertura discute América Latina
Roberto Briceño-Léon, da Venezuela, ministrou palestra sobre “Violência e América Latina”
Palestra destacou a importância das instituições para enfrentar violência
Universitários, professores, representantes de ONGs e agentes de segurança pública assistiram, ontem à noite, a abertura do seminário “Violência e Conflitos Sociais: trajetórias de pesquisa”. O seminário é realizado em comemoração aos 15 anos do Laboratório de Estudos da Violência (LEV), desenvolvido pelo Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará (UFC). A solenidade ocorreu no Auditório Castelo Branco, na Reitoria da UFC.
O coordenador do LEV, César Barreira, abriu o seminário com um balanço das atividades realizadas pelo laboratório ao longo desses 15 anos, principalmente no campo de pesquisas coletivas. Em seguida, o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Monteiro, falou sobre a importância do seminário.
“A violência é um fenômeno complexo e um grande desafio para a segurança pública. Esperamos que este seminário possa discutir essas questões e contribuir para a melhoria dessa realidade”, ressalta.
A palestra de abertura, “Violência e América Latina”, foi proferida pelo professor Roberto Briceño-Léon, da Universidade Central da Venezuela. Em sua fala, ele apresentou uma análise sobre duas explicações possíveis para o incremento da violência na América Latina.
“Em todos os países existe a presença da violência, mas ela nunca ocorre na mesma magnitude. No caso da América Latina, por exemplo, há países com uma taxa muito baixa de homicídios, como o Uruguai, a Costa Rica. No Chile, há cinco homicídios por 100 mil habitantes, em média. Por outro lado, há países como Colômbia e Venezuela, onde esse número pode chegar a uma média de 30 a 50 homicídios por 100 mil habitantes”, revela.
Segundo ele, as condições sociais e, principalmente, as condições institucionais são determinantes para o incremento da violência nesses locais. “Quanto mais frágil são as instituições sociais, os órgãos de segurança, a possibilidade de punir os que cometem crimes, maior será a manifestação dessa violência”.
Universitários, professores, representantes de ONGs e agentes de segurança pública assistiram, ontem à noite, a abertura do seminário “Violência e Conflitos Sociais: trajetórias de pesquisa”. O seminário é realizado em comemoração aos 15 anos do Laboratório de Estudos da Violência (LEV), desenvolvido pelo Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará (UFC). A solenidade ocorreu no Auditório Castelo Branco, na Reitoria da UFC.
O coordenador do LEV, César Barreira, abriu o seminário com um balanço das atividades realizadas pelo laboratório ao longo desses 15 anos, principalmente no campo de pesquisas coletivas. Em seguida, o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Monteiro, falou sobre a importância do seminário.
“A violência é um fenômeno complexo e um grande desafio para a segurança pública. Esperamos que este seminário possa discutir essas questões e contribuir para a melhoria dessa realidade”, ressalta.
A palestra de abertura, “Violência e América Latina”, foi proferida pelo professor Roberto Briceño-Léon, da Universidade Central da Venezuela. Em sua fala, ele apresentou uma análise sobre duas explicações possíveis para o incremento da violência na América Latina.
“Em todos os países existe a presença da violência, mas ela nunca ocorre na mesma magnitude. No caso da América Latina, por exemplo, há países com uma taxa muito baixa de homicídios, como o Uruguai, a Costa Rica. No Chile, há cinco homicídios por 100 mil habitantes, em média. Por outro lado, há países como Colômbia e Venezuela, onde esse número pode chegar a uma média de 30 a 50 homicídios por 100 mil habitantes”, revela.
Segundo ele, as condições sociais e, principalmente, as condições institucionais são determinantes para o incremento da violência nesses locais. “Quanto mais frágil são as instituições sociais, os órgãos de segurança, a possibilidade de punir os que cometem crimes, maior será a manifestação dessa violência”.
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