quinta-feira, 17 de março de 2011

GT 03, da REA 2011, "Dilemas éticos e dificuldades operacionais: como etnografar práticas e pensamentos moralmente condenáveis?" PDF Imprimir E-mail


Inscrição de trabalhos nos GRUPOS DE TRABALHO: 09/03 a 09/04/2011

Submissão de trabalhos para o grupo coordenado por Jania Diógenes e Jorge Villelahttp://www.ufrr.br/rea2011/

GT 3 - DILEMAS ÉTICOS E DIFICULDADES OPERACIONAIS: COMO ETNOGRAFAR PRÁTICAS E PENSAMENTOS MORALMENTE CONDENÁVEIS?


Jânia Perla Diógenes (UFC)

cintia.beatriz@ufba.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.

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Jorge Mattar Villela (UFSCAR)

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Este grupo de trabalho pretende agregar etnógrafos cujos interlocutores ou problemáticas de estudo provoquem dificuldades ao desenvolvimento empírico e ao tratamento analítico a pesquisa, seja por desencadear dilemas éticos e morais ou apresentar obstáculos associados à sua divulgação. Além de propostas que abordam práticas correntemente denominadas de violentas ou que constituam alvo de repressão policial e condenação jurídica, buscamos reunir trabalhos em que a censura e a condenação moral aos sujeitos da pesquisa sejam fortemente sentidas pelo antropólogo. Pretendemos tematizar e debater o trabalho de campo e a construção da analise antropológica em função: a) dos problemas éticos ou morais concernentes ao estudo; b) de limitações e obstáculos de divulgação dos resultados (objetos empíricos que envolvam atividades ilegais, ilícitas ou condenáveis pelas moralidades hegemônicas e cuja divulgação de dados traria diversas ameaças ao etnógrafo e/ou aos seus interlocutores); c) da novidade do objeto de estudo (agrupamentos de existência recente e conformação dissonante em relação aos grupos, sociedades, culturas, objetos típicos, enfim, da antropologia pensada como ciência ortodoxa); e, decorrente do que precede, d) de eventuais insuficiências de conceitos disponíveis para dar conta das realidades vividas pelas pessoas a partir das quais se elaboram as etnografias (que contrariam ou não se deixam enquadrar nas linguagens conceituais enraizadas no discurso antropológico). O objetivo do GT, portanto, é o de exercitar e fazer circular a reflexão de encaminhamentos ou soluções para impasses da pesquisa antropológica, a saber, conceituais, de método e morais ou éticos.